As transformações da indústria automobilística para atender novas demandas de mercado vêm provocando rápidas mudanças na estratégia das montadoras, que agora enfrentam o desafio de aumentar a competitividade ao mesmo tempo em que têm de fazer grandes investimentos em desenvolvimento e pesquisa. Os carros elétricos e autônomos, por exemplo, já são uma realidade nos Estados Unidos e Europa e em breve estarão no Brasil, impactando toda a cadeia do setor.
Os analistas dizem que a indústria automobilística vem tentando se reinventar no mundo todo, e uma das alternativas é focar nos veículos elétricos e híbridos, processo que exige elevados investimentos. A corrida para chegar a produtos viáveis nos mercados globais está deixando para trás empresas e países que entraram tarde, ou ainda nem participam dessa disputa, avalia Cássio Pagliarini, da Bright Consulting.
A perspectiva é que nesse cenário apenas incentivos fiscais não sejam mais suficientes para atrair investimentos no setor, que dependerá cada vez mais de infraestrutura e, sobretudo, de mão de obra qualificada. O fim da produção da Ford no Brasil e, consequentemente, de sua subsidiária Troller, no Ceará, apontam para essa tendência.
O economista Ricardo Eleutério avalia que o desafio agora é buscar formas não apenas para atrair novas empresas, mas para manter as que estão no País.
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