Bombeiros Militares resgatam cobra da espécie jiboia do telhado do refeitório de uma empresa de Mármore e Granito na Rua Francisco José Albuquerque Pereira, no Bairro: Cajazeiras, em Fortaleza, na Área Integrada de Segurança 7 (AIS 7). A Coordenada Integrada de Operações de Segurança (Ciops) acionou a guarnição de busca e salvamento 2, da 2ª Companhia do Batalhão de Busca e Salvamento (2ªCia/BBS) por volta das 12h37, desta segunda-feira (11-01-2021). A cobra tem aproximadamente 1,80m e foi devolvida ao seu habitat.
Segundo a solicitante, Senhora Glaucia, “uma cobra de grande porte se encontra no refeitório da empresa”, declarou a funcionária do setor de Recursos Humanos. A guarnição da 2ªCia/BBS, com sede no Cambeba, foi composta pelo: Subtenente Mourão, Cabo Juliano, Soldado Leoniza e Soldado e Soldado Hellen Prado e se deslocaram na viatura de Auto Salvamento 42 (AS 42).
Incidência de cobras - No Brasil, é registrada uma média de 30 mil acidentes ofídicos por ano, sendo a incidência de picadas de cobras peçonhentas maior nessa época do ano, março a agosto. Nessa época do ano, as cobras procriam mais. Isso porque os animais armazenam sêmen e só o liberam quando há possibilidade de o filhote ter comida. O alimento, no caso, é o rato, que se multiplica com o maior acúmulo de lixo.
Conforme explica o Capitão Filipi Ribeiro da 2ª Companhia do Batalhão de Busca e Salvamento (2ª Cia/BBS), o perigo aumenta na zona rural. “Na roça, muitas pessoas não usam bota, luva e, quando limpam o terreno ou pegam em madeira não olham direito o local. Nas cidades é cada vez mais comum encontrar cobra em motor de carro”, comentou o Capitão.
O Capitão informa que, no Ceará, a maioria das vítimas são homens de seis a 70 anos na zona rural. Ainda de acordo com o major Melo, as ocorrências se dão mais entre 4 e 7 horas da manhã e entre 17 horas e 18h30min, em locais úmidos, de vegetação rasteira e perto de rios, mangues, lagoas e terrenos baldios, normalmente em locais escuros e fechados.
Segundo o major do BBS, a serpente peçonhenta mais comum no Estado é a Jararaca. Já a Cascavel aparece mais em regiões secas, áridas e com muitas pedras, como em Quixadá. A Coral é mais urbana, fica onde há muito lixo, mas prefere local subterrâneo. Em Fortaleza, as cobras aparecem mais na periferia, em especial perto de lagoas e rios. Perto do mar não, mas o bairro Pirambu foge à regra devido ao lixo.
De um modo geral, as cobras se alimentam à noite. Por conta disso, quando picam uma pessoa durante o dia, a quantidade de veneno é menor porque este já foi depositado em outros animais. Em compensação, “em quem é picado à noite normalmente a ação do veneno é total”, como explica o Capitão Filipi.
*** Informações com SSPDS
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