Rosa Maria esteve com o jornalista no último jantar dele. "Ele nao se queixou de nenhuma dor nem de qualquer incômodo físico durante o jantar, mas contou tudo sobre a decisão da emissora. Ele nao tinha sido demitido, mas não aceitou o afastamento", revelou a historiadora.
"Foi um jantar muito agradável e logo depois de o deixarmos em casa, por volta das 23h15, a Geórgia [Pinheiro, viúva] ligou me pedindo ajuda. Paulo estava desacordado no banheiro. Sofreu o infarto escovando os dentes", lembrou ela.
O velório do jornalista Paulo Henrique Amorim, que morreu na madrugada desta quarta-feira (10), aos 76 anos, acontece hoje (11), no salão do 9º andar da sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro. A cerimônia será aberta ao público e começará às 15h. Já o sepultamento será fechado para familiares e amigos, às 17h, no Cemitério e Crematório da Penitência, no bairro do Caju.
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A família do ex-apresentador do Domingo Espetacular chegou ao local por volta de 9h, mesmo horário em que amigos e fãs também começaram a ocupar a ABI.
A irmã caçula do jornalista, Marília Amorim, viajou de Paris para o Brasil para participar da cerimônia de despedida e chorou ao ver o caixão. "Foi um susto total", disse, emocionada.

A irmã relembrou quando Paulo Henrique Amorim foi demitido da Band por pressão do então presidente, Fernando Henrique Cardoso. "Ele não abria mão dos embates, de suas ideias e no que ele acreditava que precisava ser dito, era muito corajoso", finalizou Marília.
A única filha de Paulo Henrique, Maria Amorim, também viajou dos Estados Unidos até o Rio de Janeiro para se despedir do pai. Assim que chegou à ABI, aos prantos, ela foi consolar a viúva, Geórgia Pinheiro.
Amorim foi vítima de infarto. De acordo com a Record, última emissora do jornalista, ele teve um mal súbito após chegar em sua casa em Ipanema, na capital carioca.
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